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sábado, 27 de agosto de 2011

HIPOGLICEMIA



hipoglicemia é a complicação mais comum e freqüente do uso de insulina pelos diabéticos. 
hipoglicemia representa um transtorno para essas pessoas, pois faz com que algumas passem a temer a hipoglicemia de tal forma que preferem se acostumar a manter glicemias mais altas ou se tornam resistentes ao uso da insulina quando prescritas pela primeira vez pelo médico. Em decorrência, têm-se uma enorme dificuldade na introdução da insulina para o tratamento e o controle do Diabetes. 
hipoglicemia é a diminuição da taxa de glicose no sangue abaixo de 60 mg%, quando os níveis de glicose estão normais. Ou pode representar uma baixa abrupta de glicemia para aqueles que se mantêm com glicemias mais elevadas. Por exemplo, para uma pessoa que se mantenha com glicemia por volta de 300 mg%, se ocorre uma queda repentina a 100 mg%, ela pode apresentar sintomas de hipoglicemia. 
hipoglicemia está principalmente associada a erros e irregularidades alimentares, a atividade física excessiva e mal executada e a doses elevadas de insulina. Porém, pessoas que utilizam medicações orais contra a diabetes, como as sulfoniluréias, a repaglinida ou a nateglinida também podem apresentar o quadro. 
Todas as pessoas que iniciam o tratamento com insulina devem ser orientadas em relação ao diagnóstico precoce dahipoglicemia, sua correção e sua prevenção. 
hipoglicemia pode ser confirmada através do exame de glicemia capilar, porém ela não depende disso para ser tratada. Isto é, o tratamento da hipoglicemia deve ser imediatamente ministrado assim que for levantada a suspeita, independente de exame confirmatório. 
As pessoas que variam muito seu padrão dietético e a realização de atividade física, as que são portadoras de diabetes há muitos anos e os que já apresentam neuropatia diabética grave, têm um risco maior de apresentar hipoglicemia. 
São situações comuns que acontecem no dia-a-dia das pessoas e que podem provocar uma hipoglicemia: 
  • Não realizar refeições no horário programado, comer pouco ou, simplesmente, não se alimentar;
  • Realizar exercícios ou atividades físicas pesadas ou que não estão acostumados a realizar;
  • Consumir bebida alcoólica em excesso, em jejum ou fora da dose segura;
  • Erro na utilização da insulina (por problemas visuais, por exemplo) ou das outras medicações anti-diabéticas.
Visando o controle dessas situações, a pessoa diabética deve: 
  • Aprender a se alimentar, a balancear a dieta e seguir rigorosamente os horários, sem pular refeições de acordo com o plano alimentar prescrito;
  • Realizar atividade física compatível com suas necessidades e possibilidades sempre sob supervisão de um profissional de saúde, entendendo seus limites e, principalmente, respeitando-os;
  • Evitar o consumo de álcool. Se isso não for possível, não ultrapassar o limite de uma dose por dia ou duas doses uma vez na semana. Entendo que uma dose é igual a 12 g de álcool, ou seja:
     1 tulipa de chope = 350 ml = 12 g de álcool;
     1 taça de vinho = 140 ml = 12 g de álcool;
     1 dose de pinga, conhaque, uísque, etc = 40 ml = 12 g de álcool;
  • Aprender a administrar corretamente o medicamento injetável ou oral. Se isso não for possível, receber auxílio de familiares ou amigos;
  • Aprender a reconhecer os sintomas precoces da hipoglicemia.
As hipoglicemias podem ser assintomáticas ou sintomáticas. As primeiras ocorrem sem que a pessoa perceba, pois os sintomas são muito sutis. Essas são muito perigosas. As sintomáticas, isto é, as que apresentam sintomas, são subdivididas em leves e graves. 
A grande maioria das hipoglicemias é sintomática e leve, sendo facilmente tratáveis pelos próprios pacientes. 
Os sintomas são decorrentes da falta de açúcar no sistema nervoso e, são eles: fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, alteração de comportamento, convulsão e coma. Percebe-se um agravamento gradativo desses sintomas. Quanto mais importante a falta de glicose, mais grave o sintoma. 
As outras manifestações serão decorrentes da liberação de adrenalina pelo sistema simpático, são elas: sudorese, palidez, tremores, taquicardia, apreensão, medo. 
O ideal é evitar que as hipoglicemias se tornem graves. Isso é possível, reconhecendo precocemente os sintomas leves e tratando-os adequadamente o mais rápido possível, sustando o agravamento da hipoglicemia. 
A detecção precoce ocorre quando se está atento a sinais como sudorese, dor de cabeça, palpitações, tremores, sensação de medo ou apreensão. 
Familiares, amigos, colegas de escola ou trabalho também devem ser orientados a colaborar, pois eles também podem ajudar a identificar um sintoma que pode não ser conscientizado pelo paciente, como a sudorese e a alteração de comportamento. 
O tratamento deve ser imediato e não deve depender de exame confirmatório, pois este pode demorar muito a ser realizado e agravar a hipoglicemia. 
Se a pessoa estiver consciente, o tratamento é realizado com carboidrato de liberação rápida, ou seja, açúcar. Ingerir uma colher de sopa de açúcar (aproximadamente 10 a 15 g) diluído em meio copo d’água ou meia lata de refrigerante normal ou utilizar sachets contendo 15g de açúcar, que são vendidos em lojas especializadas para diabéticos. 
Esse tratamento varia conforme a idade:
  • Menos de 6 anos, de 5 a 10 gramas de açúcar;
  • De 6 a 10 anos, de 10 a 15 gramas de açúcar;
  • Acima de 10 anos, de 10 a 15 gramas de açúcar.
A remissão dos sintomas é o parâmetro de melhora a ser utilizado. 
Se, os sintomas persistem, repete-se a ingestão das 15g de açúcar após 15 minutos da primeira dose. 
Erros comuns do tratamento da hipoglicemia são retardar o tratamento, pois se está no meio de uma tarefa e queremos terminá-la, ou no meio de uma corrida, ou exagerar na dose inicial de açúcar, que pode levar a um quadro de hiperglicemia subseqüente. 
Se a pessoa está inconsciente, ela deve ser tratada por pessoal treinado, por isso chame o SAMU (ligação gratuita no número 192). 
Atitude muito importante é o fato do diabético portar uma carteirinha de identificação com o relato de sua condição de diabético e de seu risco de hipoglicemia, pois algumas vezes, seu comportamento pode ser confundido, o que leva ao retardo do tratamento e agravamento da hipoglicemia.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A origem do Dia dos Pais


                                                               DIA DOS PAIS
Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas as datas a idéia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.
Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho. Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai de Sonora era William Jackson Smart, ao invés de John Bruce Dodd.
Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades sem a ajuda de ninguém. Então, em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washigton, Estados Unidos. E também pediu auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas, aos falecidos.
A partir daí a comemoração difundiu-se da cidade de Spokane para todo o estado de Washington. Por fim, em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a idéia de um Dia dos Pais nacional e, finalmente, em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial declarando o terceiro domingo de junho como o Dia dos Pais (alguns dizem que foi oficializada pelo presidente Richard Nixon em 1972).
No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família.
Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia. 
Em outros países
Pelo menos onze países também comemoram o Dia dos Pais à sua maneira e tradição.
Na Itália, Espanha Portugal, por exemplo, a festividade acontece no mesmo dia de São José, 19 de março. Apesar da ligação católica, essa data ganhou destaque por ser comercialmente interessante.
Reino Unido - No Reino Unido, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho, sem muita festividade. Os ingleses não costumam se reunir em família, como no Brasil. É comum os filhos agradarem os pais com cartões, e não com presentes.
Argentina - A data na Argentina é festejada no terceiro domingo de junho com reuniões em família e presentes.
Grécia - Na Grécia, essa comemoração é recente e surgiu do embalo do Dia das Mães. Lá se comemora o Dia dos Pais em 21 de junho.
Portugal - A data é comemorada no dia 19 de março, mesmo dia que São José. Surgiu porque é comercialmente interessante. Os portugueses não dão muita importância para essa comemoração.
Canadá - O Dia dos Pais canadense é comemorado no dia 17 de junho. Não há muitas reuniões familiares, porque ainda é considerada uma data mais comercial.
Alemanha - Na Alemanha não existe um dia oficial dos Pais. Os papais alemães comemoram seu dia no dia da Ascensão de Jesus (data variável conforme a Páscoa) . Eles costumam sair às ruas para andar de bicicleta e fazer piquenique.
Paraguai - A data é comemorada no segundo domingo de junho. Lá as festas são como no Brasil, reuniões em família e presentes.
Peru - O Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho. Não é uma data muito especial para eles.
Austrália- A data é comemorada no segundo domingo de setembro, com muita publicidade.
África do Sul - A comemoração acontece no mesmo dia do Brasil, mas não é nada tradicional.
Rússia - Na Rússia não existe propriamente o Dia dos Pais. Lá os homens comemoram seu dia em 23 de fevereiro, chamada de "o dia do defensor da pátria" (Den Zaschitnika Otetchestva). 
Independente do seu lado comercial, é uma data para ser muito comemorada, nem que seja para dizer um simples "Obrigado Papai" !

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

DIABETES


O que é diabete


Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos:



• No tipo 1 as células do pâncreas que fabricam insulina, o hormônio que ajuda a glicose a entrar nas células, simplesmente foram destruídas.
• Já no tipo 2 ou a produção dela não é suficiente ou as células simplesmente não conseguem aproveitá-la da forma correta - a chamada resistência à insulina.
Nos dois casos, o excesso de glicose em circulação desencadeia várias complicações que, se não forem controladas, podem levar à morte.

O diabete é um dos problemas mais graves de saúde pública, pois responde por 40% das mortes por doenças cardiovasculares - a primeira causa de morte no mundo. No Brasil ele atinge cerca de 10% das pessoas entre 30 e 69 anos. Mas apenas metade delas sabem que são portadoras do distúrbio.


De onde vem o nome? 

O termo diabetes foi cunhado lá pelo ano 70, na Grécia antiga, quando Areteu da Capadócia descreveu a doença pela primeira vez. Ele comparou o funcionamento do organismo desses pacientes a um sifão, o significado da palavra grega: comiam e bebiam muito, mas toda a energia que entrava pela boca ia embora literalmente pelo ralo com o excesso de urina. Já mellitus foi incorporado bem mais tarde. Em 1670 o médico inglês Thomas Willis provou a urina de indivíduos que apresentavam sintomas parecidos e descobriu que ela era muito doce. Quase dois séculos depois, em 1815, o químico francês M. Chevreul demonstrou que o açúcar dos diabéticos era glicose. Daí os médicos começaram a experimentar a urina de quem tinha suspeitas da doença. Ela foi batizada então de diabetes açucarada ou diabetes mellitus, palavra de origem latina que quer dizer mel ou adocicado.

 
                                                         TRATAMENTO

Quem recebe um diagnóstico de diabete deve mudar radicalmente certos hábitos. E por toda a vida, pois a doença não tem cura. Somente um equilíbrio perfeito entre dieta, exercícios e medicação consegue manter as taxas de glicose no lugar certo e evitar as temidas complicações.


Para os pacientes que padecem do tipo 1, não há saída: essa gente vai depender do hormônio sintético a vida inteira. Por enquanto, o tratamento padrão é com a insulina injetável. Outras formas de aplicação, como as bombinhas de inalação, patches e até mesmo comprimidos ainda estão em estudos. Para que o controle seja perfeito, é preciso usar tanto uma insulina de ação lenta, que controla a glicemia de jejum (inclusive durante a madrugada), quanto uma de ação rápida ou ultra-rápida antes das refeições. Os tipos mais atuais são as chamadas de ação prolongada, que duram em torno de 24 horas e tentam imitar o funcionamento da insulina basal ideal. A dose certa vai depender do tipo de refeição e da atividade física do paciente. Qualquer erro, pode produzir picos de hiper ou de hipoglicemia.
Já as vítimas do tipo 2 normalmente produzem insulina e a grande maioria continua produzindo pelo resto da vida. Calcula-se que somente 25% delas precisarão das doses extras. Por isso, normalmente o início do tratamento é feito à base de dieta e exercícios. Se necessário, o médico receita antidiabéticos orais, comprimidos que aumentam a secreção de insulina ou diminuem a resistência à ação dela.

                                              A AJUDA DO CARDÁPIO

Não há remédio ou insulina que funcione sem um rígido controle da alimentação. O que vai ao prato interfere diretamente na doença - para bem e para mal. Há alimentos que decididamente deverão ser evitados. Aqui, os vilões são os carboidratos que, quando quebrados, se transformam na temida glicose. E esse grupo de alimentos não é nada desprezível: engloba cereais, massas, leite e derivados, legumes, frutas, doces, sucos, refrigerantes. A boa notícia é que há uma forma de calcular o consumo deles para deixar a vida mais fácil e apetitosa. O chamado método da contagem dos carboidratos ensina a fazer combinações que garantem mais liberdade à mesa. Por outro lado, a Ciência não pára de descobrir novidades no cardápio que dão uma verdadeira força a esses pacientes. É o caso das fibras, por exemplo, que se mostraram capazes de reduzir a glicemia.
Atualmente quem está na mira de médicos e pacientes é o chamado índice glicêmico dos alimentos. Isso porque descobriu-se que tão importante quanto saber quais alimentos viram glicose é conhecer com que velocidade eles liberam o açúcar no organismo. O IG indica esse impacto. Mas como esse índice é influenciado por muitos fatores, a saída ainda é combinar essa informação com outros métodos, como a própria contagem de carboidratos e até mesmo a substituição de alguns deles. Mas atenção: só o médico poderá orientar as escolhas de cada paciente.

O PAPEL DOS EXERCÍCIOS


A atividade física é outro item que não pode faltar de jeito nenhum na rotina do diabético. Os exercícios garantem benefícios em dose dupla: por um lado estimulam a insulina a trabalhar melhor. Por outro, a malhação exige mais combustível do organismo - ou seja, glicose - e derruba ainda mais suas taxas no sangue. O ideal é apostar nos exercícios aeróbicos, como caminhadas, natação ou corrida, que diminuem a resistência à insulina. O treinamento de força também dá lá a sua contribuição - afinal, ele consome energia, reduzindo o açúcar em circulação. Mas o paciente só pode partir para os treinos depois de uma avaliação completa do médico. Inclusive porque isso vai determinar o quanto de insulina, se for o caso, ele precisará usar.