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Sou uma pessoa alegre, gosto de estar sempre ao lado de meus familiares e amigos;gosto de ler e ver filmes, navegar pela internet, contar piadas e ouvir; cozinhar....

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

F I N A D O S

No dia 2 de novembro se celebra o culto aos mortos ou o dia de Finados. Qual a origem do culto aos mortos ou do dia de Finados? 
O dia de Finados só começou a existir a partir do ano 998 dC. Foi introduzido por Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. Ele determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos.
Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro como o dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.
2. Como chegou aqui no Brasil essa celebração de 2 de novembro ser celebrado o dia de Finados?
O costume de rezar pelos mortos nesse dia foi trazido para o Brasil pelos portugueses. As igrejas e os cemitérios são visitados, os túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.
3. Tem apoio bíblico essa tradição de se rezar pelos mortos no dia 2 de novembro? Como um cristão bíblico deve posicionar-se no dia de Finados?
Nada de errado existe quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita os cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós.
Entretanto, proceder como o faz a maioria, rezando pelos mortos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal prática não encontra apoio bíblico.
4. A maioria das pessoas que visitam os cemitérios no dia de Finados está ligada à religião católica. Por que os católicos fazem essa celebração aos mortos com rezas e acendendo velas junto aos túmulos?
Porque, segundo a doutrina católica, os mortos, na sua maioria estão no purgatório e para sair mais depressa desse lugar, pensam que estão agindo corretamente mandando fazer missas, rezas e acender velas. Crêem os católicos que quando a pessoa morre, sua alma comparece diante do arcanjo São Miguel, que pesa em sua balança as virtudes e os pecados feitos em vida pela pessoa. Quando a pessoa não praticou más ações, seu espírito vai imediatamente para o céu, onde não há dor, apenas paz e amor. 
Quando as más ações que a pessoa cometeu são erros pequenos, a alma vai se purificar no purgatório.
5. Existe base bíblica para se crer no purgatório, lugar intermediário entre o céu e o inferno?
Não existe. A Bíblia fala apenas de dois lugares: céu e inferno. Jesus ensinou a existência de apenas dois lugares. Falou do céu em Jo 14.2-3 e falou do inferno em Mt 25.41.
6. Segundo a Bíblia o que acontece com os seres humanos na hora da morte?
No livro de Hebreus 9.27 se lê que após a morte segue-se o juízo. E Jesus contou sobre a situação dos mortos Lc 16.19-31. Nessa parte bíblica destacamos quatro ensinos de Jesus: a) que há consciência após a morte; b) existe sofrimento e existe bem estar; c) não existe comunicação de mortos com os vivos; d) a situação dos mortos não permite mudança. Cada qual ficará no lugar da sua escolha em vida. Os que morrem no Senhor gozarão de felicidade eterna (Ap 14.13) e os que escolheram viver fora do propósito de Deus, que escolheram o caminho largo (Mt 7.13-14) irão para o lugar de tormento consciente de onde jamais poderão sair.
7. Fora a crença sobre o estado dos mortos de católicos e evangélicos, existem outras formas de crer sobre a situação dos mortos. Pode indicar algumas formas de crer?
Sim.
A) os espíritas crêem na reencarnação. Reencarnam repetidamente até se tornarem espíritos puros. Não crêem na ressurreição dos mortos.
B) os hinduístas crêem na transmigração das almas, que é a mesma doutrina da reencarnação. Só que os ensinam que o ser humano pode regredir noutra existência e assim voltar a este mundo como um animal ou até mesmo como um inseto: carrapato, piolho, barata, como um tigre, como uma cobra, etc.
C) os budistas crêem no Nirvana, que é um tipo de aniquilamento.
D) As testemunhas de Jeová crêem no aniquilamento. Morreu a pessoa está aniquilada. Simplesmente deixou de existir. Existem 3 classes de pessoas: os ímpios, os injustos e os justos. No caso dos ímpios não ressuscitam mais. Os injustos são todos os que morreram desde Adão. Irão ressuscitar 20 bilhões de mortos para terem uma nova chance de salvação durante o milênio. Se passarem pela última prova, poderão viver para sempre na terra. Dentre os justos, duas classes: os ungidos que irão para o céu, 144 mil. Os demais viverão para sempre na terra se passarem pela última prova depois de mil anos. Caso não passem serão aniquilados.
E) os adventistas crêem no sono da alma. Morreu o homem, a alma ou o espírito, que para eles é apenas o ar que a pessoa respira, esse ar retorna à atmosfera. A pessoa dorme na sepultura inconsciente.
8. Como se dará a ressurreição de todos os mortos?
Jesus ensinou em Jo 5.28,29 que todos os mortos ressuscitarão. Só que haverá dois tipos de ressurreição; para a vida, que ocorrerá mil anos antes da ressurreição do Juízo Final. A primeira ressurreição se dará por ocasião da segunda vinda de Cristo, no arrebatamento. (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51-53). E a ressurreição do Juízo Final como se lê em Apocalipse 20.11-15.
Fonte: www.cacp.org.b

sábado, 15 de outubro de 2011

DIA DOS PROFESSORES






Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem.
Karl Kraus
               Você sabe como surgiu o Dia do Professor?
O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano. 
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

sábado, 1 de outubro de 2011

FAMÍLIA SILVA

Meu avô paterno veio de Portugal, da região de Figueira da  Foz, Alhadas. Seu nome em Portugal José Maria da Silva, no Brasil, José da Silva Jóia. Chegando no Brasil no ano de 1895.
                                                             
Achei oportuno colocar este artigo  sobre a Família Silva.
                                 
Silva é um sobrenome português de origem latina, classificado como sendo um toponimico, por ter origem geografica, em latim a palavra " Silva " significa " Selva ou floresta " - É uma das familias mais ilustres da Espanha ,ligada aos reis de Leão, tem o seu solar na Torre de Silva, junto ao rio Minho. Procedem de D. Payo Guterre o da Silva, que foi adiantado de Portugal em tempo de el-rei D. Afonso I e representada em Portugal por D. Guterre Alderete da Silva, neto do ilustre D. Guterres Pais, governador de Maia. O ramo mais nobre da família tem origem na Espanha, no período de dominação romana.Sua origem é claramente toponímica, sendo derivado diretamente da palavra latina silva que significa selva, floresta ou bosque, e tem a sua origem na Torre e Honra de Silva junto a Valença. De fato, em Portugal, Galiza, Leão e Astúrias, existem diversas localidades cujos nomes compõem-se por "Silva". É possível, porém, verificar que a popularidade deste apelido remonta ao século XVII em Portugal e também no Brasil. A primeira linhagem que adotou o nome Silva como apelido tem uma origem muito antiga e provém do príncipe dos Godos D. Alderedo, cujo filho, D. Guterre Alderete de Silva se casou com uma descendente da nobreza da Casa Real de Aragão e é anterior à fundação da nacionalidade portuguesa, final do século X. Acredita-se que tenha se tornado o sobrenome mais difundido no Brasil por um série de fatores, como a adoção por escravos e crianças filhas de pais incógnitos. Também foi largamente adotado por pessoas que chegadas ao Brasil queriam começar uma nova vida sem vínculos com o passado na Europa, se aproveitando do relativo anonimato que o sobrenome proporcionava e ainda proporciona. Apesar da grande difusão na população lusófona em geral, Silva também é o nome de importantes famílias nobres, que normalmente o portavam juntamente a outro apelido. Também é encontrado na Espanha (com origens mais remotas do Reino de Leão) e na Itália, onde é mais comum na região da Emília e da Lombardia. É bem provável que o conjunto de nome e apelido mais comum no Brasil seja João da Silva, podendo-se comparar a John Smith em países de língua inglesa, Juan García nos de língua espanhola, Hans Schmidt nos de língua alemã ou a Giovanni Rossi nos de língua italiana. A origem do sobrenome é controversa, mas tudo indica que tenha surgido no Império Romano para denominar os habitantes de regiões de matas ou florestas . Muitos desses habitantes se refugiaram no império justamente na península Ibérica (hoje Portugal e Espanha). Muitos portugueses que vinham para o Brasil, em geral degredados, em busca de vida nova, adotavam o "Silva" para se beneficiar do anonimato que o sobrenome comum oferecia. O sobrenome ganhou especial popularidade no Brasil com a chegada dos escravos. Ao desembarcar dos navios vindos da África, os negros eram "batizados" por padres católicos e ganhavam um nome cristão em português. O sobrenome vinha depois e geralmente era o mesmo do dono do escravo. Na época, muitos proprietários de terra eram "Silva", um sobrenome comum em Portugal. 
Um dos primeiros "Silva" a fixar raízes no Brasil foi o alfaiate Pedro da Silva, em 1612, cujos ancestrais eram da Família Clemente de Souza e de Roza da Silva, nascida em 1815, em Bonitos, freguesia do Soure em Portugal. A Família Silva de Soure é uma família nobre e foi citada no livro Corografia Portugueza, Tomo III, Capitulo III, escrito em 1716. É o registro mais antigo existente em São Paulo, da família de Pedro da Silva, alfaiate que veio de Portugal, casou-se com Luzia Sardinha, foi desembargador e ministro do Supremo Tribunal de Justiça. Entre os primeiros Silva há também degredados, como Domingas da Silva, de Évora, acusada de bruxaria e pacto com o demônio. Silva como apelido é possivelmente o mais difundido no mundo, como sobrenome ´e legítimo somente nos países de Língua Portuguesa.No Brasil, em todos os estados em que havia a escravidão negra há pessoas com esse sobrenome Silva, seja por sugestão de religiosos de missões seja por escolha dos próprios mestiços e muitos deles descendentes de Pedro da Silva ou de Roza da Silva, sendo que a maioria dos Silva do Brasil estão no norte e nos nove estados do nordeste. Em Pernambuco, os Silva estão associados às famílias Rodrigues, Sá, Carvalho, Leite, Pires, Ferreira, Nogueira, Ferraz, Araújo, Costa, Alencar e Pereira. No município de Parnamirim, a família Silva corresponde aos mestiços das três etnias principais de formação do sertão: europeus de origem moura e cristãos novos que adquiriram terras no Brasil (português, espanhol, holandês, francês, inglês) africanos (negros que os europeus trouxeram para o trabalho da lavoura e de construções) e índios ( população primitiva de origem asiática que já haviam se apossado do continente sul-americano antes da colonização.